Kevin Cardoso faz parte de uma nova geração de talento da trompa em Portugal. Com apenas 23 anos foi admitido a membro da orquestra Brussels Philharmonic, desempenhando a função de segundo e quarto trompa.
Nesta orquestra gravou o álbum “Voice of Hope” – Camille Thomas, com a prestigiada editora “Deutsche Grammophon”; o álbum “Concertos for Piano, Cello and Harp” – Robert Groslot, para a editora “Naxos Records” e “A Symphonic Journey from Philly to Utopia” – Dirk Brossé.
Natural de Resende, Viseu, iniciou os estudos de trompa na Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, em 2009, com o professor Nuno Costa e mais tarde com o professor Bruno Rafael. Terminou os seus estudos com a classificação mais elevada (20/20), sendo o melhor aluno do ano e convidado para se apresentar como solista com a Orquestra “Arte Sinfónica”, em Viana do Castelo.
Em 2014, foi admitido na Haute École de Musique de Genève na classe do professor Bruno Schneider, com o qual terminou a sua licenciatura com classificação maxima (6/6). Em 2019, terminou o Mestrado em Performance – Especialização em Orquestra, também com a classificação mais elevada, na mesma instituição, sendo bolseiro da prestigiada Bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian.
Em 2020, concluiu o seu Mestrado em Performance na classe do professor Jean-Pierre Dassonville, no Conservatoire Royal de Bruxelles.
Kevin sempre mostrou uma grande curiosidade e interesse em aprender mais e absorver o maior conhecimento possível, tendo por isso participado em vários masterclasses com os trompistas internacionalmente renomeados Herman Baumann, Radek Baborak, Sarah Willis, Radovan Vlatkovic, Abel Pereira, Ab. Koster, Javier Bonet, Will Sanders, Thomas Muller, Esa Tapani, José Bernardo Silva, Ivo Gass, Nuno Vaz, Jonathan Luxton, Nury Guarnaschelli, Bohdan Sebestik, Jean-Pierre Cenedese e Jean Pierre Berry.
Apaixonado por música orquestral, desde cedo colaborou com várias orquestras de jovens, entre elas, Orchestre des Continents (em Singapura), Estágio Gulbenkian para Orquestra, Schweizer Jugend Sinfonie Orchester (na Suiça), Orchestre Symphonique des Jeunes Suisses (na Suiça), Landesjurgendorchester Bremen (na Alemanha), BISYOC European Intercultural Youth Orchestra (em Inglaterra), Orquestra Sub 21 de Guimarães, Orquestra de Câmara da Maia, Orchestre de la Haute Ecole de Musique de Genève (na Suiça) e a Orquestra de Jovens APROARTE. Foi selecionado para tocar com a Royal Concertgebouw Orchestra, no âmbito do projeto Side by Side.
No que toca a orquestras profissionais, colabora há várias temporadas com as prestigiadas orquestras portuguesas: Orquestra Gulbenkian, Orquestra XXI, Orquestra de Guimarães e Orquestra Filarmónica Portuguesa. Internacionalmente colabora regularmente com a Orchestre de La Suisse Romande, Orchestre de Chambre de Lausanne, Orchestre de Chambre de Genève, Ensemble Barroque de Joux, Opera Studio de Genève, Orchestre Symphonique Genevoise, Nexus Symphonique, Avetis Festival Orchestra e Orchestre des Nations Unies.
Nestas orquestras de jovens e profissionais acima mencionadas teve a honra de ser dirigido por vários maestros, entre os quais os reputados: Joana Carneiro, Thierry Fischer, Nathalie Stutzmann, Kai Baumann, Michail Jurowski, Mark Elder, Stéphane Denève, Alexei Ogrintchouk, Peter Eotvös, Jun Märkl, Osvaldo Ferreira, Pierre Bleuse, Ernest Shell, Stefan Geiger, Hervé Niquet, Anu Tall e Lucie Leguay.
Tem também uma vasta experiência ao nível de Orquestras de Sopros, tendo colaborado com Brass Band Arquebuse (na Suiça), Orchestre d’harmonie de l’Etat de Genève (na Suiça), Banda da Associação Recreativa e Musical Amigos da Branca (ARMAB), Banda Sinfónica Transmontana e Banda Musical de Xinzo (em Espanha), tendo trabalhado com os maestros Paulo Martins, Juan Carlos Diaz, Francisco Ferreira, Jean Pierre Chevailler, Rafa Agulló Albors, Vitor Matos, Javier Viceiro, entre outros.
Em Música de Câmara, é fundador do Quinteto de Sopros “Echos Ensemble”, com o qual foi semi-finalista no “Carl Nielsen International Chamber Music Competition” (na Dinamarca) , e premiado com o “Prix d’Ensemble Particulièrement Brillant Jean-François Chaponière” (na Suiça). É fundador do Quinteto de sopros “Romande Ensemble” com o qual recebeu o prémio “Prix HES- SO Domaine Musique et Arts de la Scène” (na Suiça). Em concursos a solo, foi premiado várias vezes no “Concurso International Terras de la Salette” e obteve segundo prémio no “Concours International d’interprétation Musical de Riddes” (na Suiça).
Atualmente, frequenta o Mestrado em Ensino da Música na Escola Superior de Música de Lisboa, e desempenha a função de Trompa Solista na Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras.