Soprano portuguesa, nascida em Avis, concluiu os seus estudos em 2018. Começou a sua formação na Universidade de Aveiro sob a tutela de Isabel Alcobia e concluiu a sua licenciatura e o seu mestrado no Conservatório Real da Escócia sob a tutela de Helen Lawson.
Em julho de 2017, ganhou o 1º prémio no 19º Concurso de Interpretação do Estoril e o Prémio Público ex-aequo. Desde então, já se apresentou a solo em diversos festivais, Cistermúsica, Festoril, Festival Internacional de Música Clássica da Póvoa do Varzim e no Festival ao Largo, participou em concertos, como solista, com a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras e a Orquestra Filarmónica das Beiras.
Como cantora freelancer, desenvolve os seus próprios projetos. Dirige um coletivo que desenvolve produções de ópera, Open Bodies for Opera, com a qual participou no Edinburgh Fringe Festival em 2019 com uma performance dirigida e cantada por ela, “La Voix Humaine”, de F. Poulenc. Em 2020, convidou 3 compositores para compor uma coleção de canções baseadas nas Letras Portuguesas de Mariana de Alcoforado, projeto financiado e apoiado pela DGArtes, de Portugal. Desde 2021 participa na série de concertos “Neues bei Grieg” em Leipzig no Grieg Begegnungstätte. Em março deste ano, apresentou novamente a produção de “La Voix Humaine” em Leipzig, com o apoio de Neustart Kultur. Em julho, apresentou-se com a Orquestra Gulbenkian em Lisboa. Filipa tem uma formação rica em diversos tipos de arte, como dança (lindy hop, flamenco) e teatro (commedia dell’arte, improvisação, palhaço, entre outros) e desenho. Durante os seus estudos, Filipa trabalhou com o grupo de comediantes profissionais e atores que vão a hospitais como Doutores Palhaços, através da Operação Nariz Vermelho, em Portugal